Valha-nos São João Tomás, bem pode dizer no final da partida Nuno Espírito Santo, depois de uma partida em que teve mais dificuldades que as merecidas e esperadas para eliminar o Portimonense, da II Liga, na 3ª eliminatória da Taça de Portugal.
O técnico dos vila-condenses não descaracterizou a equipa e fez muito poucas alterações para um encontro em que era proibido facilitar e acabou por ter a devida correspondência por parte de um onze não muito diferente do habitual.
O Rio Ave entrou praticamente a ganhar, num lance protagonizado pela sua dupla-maravilha nesta partida: Ukra, habilidoso e imprevisível no flanco, cruzou para o centro da área e João Tomás, num só salto, bateu dois Ivos ¿ Nicolau, o seu marcador direto, e o guarda-redes Ivo Gonçalves ¿ servindo-se da cabeça para inaugurar o marcador.
Estava dado o mote para uma primeira parte em que o ataque do Rio Ave mais parecia um rolo compressor e foi alinhando as oportunidades. Ukra, João Tomás davam nas vistas, mas Diego e Braga também constaram na mão cheia de oportunidades de golo que por inépcia ou mérito do guardião adversário não deram a margem merecida no marcador.
Do lado dos algarvios, coube a Horácio o papel de protagonista... por motivos piores. O ponta de lança da equipa de Lázaro Oliveira, que só atacava a espaços e nunca conseguiu dividir o jogo com uma equipa de qualidade superior e mais pressionante, falhou dois golos feitos na cara de Ederson (aos 18m e aos 54m).
Porém, os algarvios acabaram por ter o seu momento de fortuna, também de cabeça, por Rúben Fernandes (aos 66m), após um livre cobrado por Mendes (curiosamente emprestado pelo Rio Ave).
Empatado a pouco mais de 20 minutos do final ,o Rio Ave decidiu acelerar definitivamente para resgatar uma partida que lhe parecia fugir das mãos. E acabou por ter uma ponta final consequente com o que havia apresentado durante a maior parte do encontro.
É certo que os vila-condenses beneficiaram das expulsões de Erick e Mica, mas o grande benefício deste Rio Ave é mesmo João Tomás. Um ponta de lança que não perde faro de golo com a idade e que acabou por resolver o jogo noutra penada: dominou a bola na área e acabou derrubado por Rúben Fernandes. Grande penalidade convertida, João Tomás saiu de campo sob aplausos, como os verdadeiros heróis
Fonte: Mais Futebol
Depois da derrota frente ao Rio Ave, para a 3.ª eliminatória da Taça de Portugal, o treinador do Portimonense, Lázaro Oliveira, defendeu a lealdade da sua equipa, comentando as expulsões de Erick e Mica.
"Não somos uma equipa violenta, mas tempos sido bastante penalizados nos últimos jogos por lances em que muitas vezes não se justifica punição disciplinar", analisou o técnico.
Sobre a partida, o treinador dos algarvios optou por elogiar a atitude dos seus jogadores.
"Tenho que enaltecer a entrega que a minha equipa teve, sobretudo no segundo tempo. Já depois do segundo golo do Rio Ave, arriscámos, demos tudo por tudo até ao final para chegar ao empate", concluiu.
Fonte:Record
O Rio Ave qualificou-se para a 4.ª eliminatória da Taça de Portugal, após vencer o Portimonense por 2-1. João Tomás voltou a ser autêntico abono da família vila-condense, apontando dois golos.
A equipa de Nuno Espírito Santo dominou por completo a partida, inaugurando o marcador logo aos sete minutos. Porém, os algarvios ainda assustaram, chegando à igualdade a meio da segunda parte, num cabeceamento de Rúben Fernandes, após marcação de livre para a área.
O golo do Portimonense puniu a incapacidade concretizadora do Rio Ave, que dispôs de inúmeras oportunidades para dilatar o marcador. Valeu, aos 79 minutos, grande penalidade assinalada pelo árbitro João Ferreira por derrube de Rúben Fernandes a... João Tomás. O próprio converteu e garantiu a passagem dos vila-condenses à próxima ronda.
Fonte: A Bola
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